Evandro Éboli
VILA SURUMU (RR). Os índios ligados ao Conselho Indígena de Roraima (CIR) comemoram de forma tímida, com alguns fogos de artifício, o resultado parcial do julgamento do STF. Os líderes indígenas estão preocupados com o futuro da reserva. O coordenador do CIR, o tuxaua Walter Oliveira, pediu que o contingente da Força Nacional permaneça na área. Ele disse que tem receio das conseqüências da decisão do Supremo:
- Eles (os arrozeiros) não vão deixar barato. Quem perdeu está revoltado.
Já o índio José Brasão de Braga, funcionário de Paulo César Quartiero, disse que não haverá reação violenta. Segundo ele, com o pedido de vista do ministro Marco Aurélio, eles terão condições de apresentar mais documentos para provar que a demarcação foi ilegal:
- Acho que nem tudo está perdido e que é possível mudar essa situação. Os ministros do Supremo não têm conhecimento dos fatos, da verdade. Teremos tempo para mostrar a eles que a demarcação contínua é um erro e uma ilegalidade.
Os indígenas, na maioria da etnia macuxi, não assistiram ao julgamento pela TV, mas recebiam informes do CIR.
- Continuaremos aguardando a Justiça - disse Martinho Macuxi Souza, do CIR.
VILA SURUMU (RR). Os índios ligados ao Conselho Indígena de Roraima (CIR) comemoram de forma tímida, com alguns fogos de artifício, o resultado parcial do julgamento do STF. Os líderes indígenas estão preocupados com o futuro da reserva. O coordenador do CIR, o tuxaua Walter Oliveira, pediu que o contingente da Força Nacional permaneça na área. Ele disse que tem receio das conseqüências da decisão do Supremo:
- Eles (os arrozeiros) não vão deixar barato. Quem perdeu está revoltado.
Já o índio José Brasão de Braga, funcionário de Paulo César Quartiero, disse que não haverá reação violenta. Segundo ele, com o pedido de vista do ministro Marco Aurélio, eles terão condições de apresentar mais documentos para provar que a demarcação foi ilegal:
- Acho que nem tudo está perdido e que é possível mudar essa situação. Os ministros do Supremo não têm conhecimento dos fatos, da verdade. Teremos tempo para mostrar a eles que a demarcação contínua é um erro e uma ilegalidade.
Os indígenas, na maioria da etnia macuxi, não assistiram ao julgamento pela TV, mas recebiam informes do CIR.
- Continuaremos aguardando a Justiça - disse Martinho Macuxi Souza, do CIR.
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