Condoleezza Rice exortou governo paquistanês a colaborar com investigaçãoA tensão entre Índia e Paquistão, países vizinhos e com divergências históricas, cresce a cada dia. Uma semana depois da série de ataques terroristas em Mumbai (ex-Bombaim), o governo indiano avisou que fará o que considerar necessário para proteger sua integridade territorial e a segurança de seus cidadãos.
– As ações que o governo vai adotar dependerão da resposta das autoridades paquistanesas – advertiu, em Nova Délhi, o ministro das Relações Exteriores indiano, Pranab Mukherjee, durante visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
Ele se referia à exigência indiana de que o Paquistão entregue 20 suspeitos de terrorismo supostamente escondidos em território paquistanês. Mukherjee também disse estar certo de que os atentados, que deixaram ao menos 171 mortos e 300 feridos, “foram cometidos por indivíduos do Paquistão, cujos líderes estão no Paquistão”. Condoleezza, por sua vez, exortou o governo paquistanês a agir e cooperar com a Índia.
O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, nega que seu país esteja envolvido nos ataques. Em entrevista ao programa Larry King Live, da rede de TV CNN, Zardari disse que não viu provas de que o único suspeito preso pelas forças de segurança indianas – Mohammad Ajmar Amin Kasab, 21 anos – seja realmente paquistanês, como os investigadores indianos afirmam.
– Os atiradores e os mentores dos atentados, quem quer que sejam, são atores sem conexão com o governo paquistanês – afirmou.
Conforme autoridades indianas, Kasab admitiu ter recebido um intenso treinamento em um campo clandestino de extremistas do grupo paquistanês Lashkar-e-Taiba. Segundo a suposta confissão, sua família, muito pobre, ganharia US$ 1.250 se ele “morresse lutando pelo Islã”. Kasab declarou ainda que, após desembarcarem em Mumbai na noite de 26 de novembro, os terroristas se dividiram em duplas. Ele e um colega tomaram um táxi até a estação ferroviária Chha- trapati Shivaji, onde massacraram 54 pessoas a tiros.
Também ontem, dezenas de milhares de indianos participaram de uma manifestação perto do hotel Taj Mahal, epicentro dos ataques em Mumbai, gritando palavras de ordem e até pedindo uma guerra contra o Paquistão.
– As ações que o governo vai adotar dependerão da resposta das autoridades paquistanesas – advertiu, em Nova Délhi, o ministro das Relações Exteriores indiano, Pranab Mukherjee, durante visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.
Ele se referia à exigência indiana de que o Paquistão entregue 20 suspeitos de terrorismo supostamente escondidos em território paquistanês. Mukherjee também disse estar certo de que os atentados, que deixaram ao menos 171 mortos e 300 feridos, “foram cometidos por indivíduos do Paquistão, cujos líderes estão no Paquistão”. Condoleezza, por sua vez, exortou o governo paquistanês a agir e cooperar com a Índia.
O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, nega que seu país esteja envolvido nos ataques. Em entrevista ao programa Larry King Live, da rede de TV CNN, Zardari disse que não viu provas de que o único suspeito preso pelas forças de segurança indianas – Mohammad Ajmar Amin Kasab, 21 anos – seja realmente paquistanês, como os investigadores indianos afirmam.
– Os atiradores e os mentores dos atentados, quem quer que sejam, são atores sem conexão com o governo paquistanês – afirmou.
Conforme autoridades indianas, Kasab admitiu ter recebido um intenso treinamento em um campo clandestino de extremistas do grupo paquistanês Lashkar-e-Taiba. Segundo a suposta confissão, sua família, muito pobre, ganharia US$ 1.250 se ele “morresse lutando pelo Islã”. Kasab declarou ainda que, após desembarcarem em Mumbai na noite de 26 de novembro, os terroristas se dividiram em duplas. Ele e um colega tomaram um táxi até a estação ferroviária Chha- trapati Shivaji, onde massacraram 54 pessoas a tiros.
Também ontem, dezenas de milhares de indianos participaram de uma manifestação perto do hotel Taj Mahal, epicentro dos ataques em Mumbai, gritando palavras de ordem e até pedindo uma guerra contra o Paquistão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário