Reportagem do The New York Times dá detalhes sobre o que acontece na Amazônia. A conclusão a que chegaram líderes globais é que a área não é “patrimônio exclusivo de nenhum país”. Sente-se no ar a tentação de ocupação. Diz o coronel Manoel Soriano Neto, da reserva da Infantaria e Estado Maior do Exército, que os indígenas de Roraima constituem apenas 9% da população e ocupam quase 50% do território, com reservas de minerais estratégicos de terceira geração. Diz mais o historiador militar, que no território brasileiro os índios são apenas 0,2% da população e possuem 1 milhão 114 mil km². Isso foi aprovado na Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, pela ONU, com voto brasileiro. A Polícia Federal montou operação para retirar os não indígenas da reserva. A ação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal. Já o general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, afirma que a política indigenista do Brasil é “lamentável, para não dizer caótica”. Sem se referir à Raposa Serra do Sol, no norte de Roraima, onde índios e não-índios vivem separados. Esse é o drama da região rica do Brasil exposta à sanha ocupacionista dos países ricos e sedentos por matas e minerais.
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