segunda-feira, 26 de maio de 2008

“Guerra no fim do mundo”: 36 horas em Roraima

BOA VISTA - Era deveras preocupante o noticiário embrulhado no pacote de jornais que levei para ler na longa viagem de São Paulo a Boa Vista, a pequena e bem cuidada capital de Roraima, no extremo norte do país, próximo às fronteiras da Venezuela e da Guiana Inglesa. A região ganhara notoriedade nacional naqueles dias em função dos conflitos provocados pela demarcação contínua das terras indígenas da região de Raposa Serra do Sol. Falava-se numa assustadora “guerra no fim do mundo”, talvez pela enorme distância entre as duas cidades brasileiras.


Cheguei a Roraima às duas horas da tarde de quarta-feira, dia 14, depois de oito horas de viagem, para fazer uma palestra no mesmo dia à noite na VII Semana Roraimense de Comunicação e Marketing, no belíssimo Palácio da Cultura Nenê Macaggi. Trinta e seis horas depois, quando peguei o avião de volta, na madrugada de sexta-feira, estava mais confuso do que quando cheguei, mas já tinha uma vaga idéia sobre o que realmente está em jogo nesta “guerra do fim do mundo”.


Vista aérea da cidade de Boa Vista, capital de Roraima


Não se trata apenas de mais uma disputa pelas terras brasileiras reivindicadas por muitos donos, no caso fazendeiros plantadores de arroz e 18 mil índios de 194 comunidades (macuxi, tauperang, patamona, wapixana, entre outras) espalhadas por uma área de 1,7 milhão de hectares, como tantas outras que, de tempos em tempos, pipocam pelo país.
Esta é apenas a parte mais visível de um litígio político entre o poder local e a União, que remonta à transformação do antigo Território Federal de Roraima em Estado, decisão adotada pela Constituinte de 1988. Vinte anos depois, o governo de Roraima detém apenas 7,34% da área do antigo território, enquanto as comunidades indígenas já controlavam 46, 68%, antes mesmo da demarcação contínua de Raposa Serra do Sol, sendo o restante de propriedade da União (terras de fronteira ou do Exército).
Como os índios representam apenas 10% da população de 394 mil habitantes de Roraima, há enormes áreas ainda pouco habitadas em que reina a lei do mais forte, a terra é conquistada a bala e o poder do Estado simplesmente inexiste. Mais de 60% da população de Roraima vive em Boa Vista, a capital. O Estado tem apenas 15 municípios.
O mais famoso deles agora é Paracaima, próximo à fronteira com a Venezuela, a três horas de carro de Boa Vista pela BR-174, onde reina o prefeito Paulo César Quartiero (DEM), um gaúcho bravo que também é líder dos arrozeiros, preso duas vezes este ano, e solto em Brasília no dia em que eu estava aqui. Na chegada dele a Boa Vista, na sexta-feira, Quartiero foi festejado como um herói de guerra por uma carreata com mais de um quilômetro de seguidores.




Vale do Surumu, que fica na entrada de Paracaima, está na terra demarcada


Em Boa Vista, não há sinais dessa guerra, cujo epicentro fica a 200 quilômetros daqui, na Vila Surumu, na entrada de Paracaima, um povoado de apenas 900 moradores, onde fica a fazenda Depósito, com 4 mil hectares, um dos latifúndios de Quartiero na região. Foi lá que acamparam desde o início de abril as tropas da Força Nacional e da Polícia Federal, encarregadas de cumprir a ordem de tirar da área todos os não-índios, em função do decreto assinado três anos atrás pelo presidente Lula, homologando de forma contínua a terra indígena de Raposa Serra do Sol.
“Isso é cíclico. Já era assim em 1998, quando cheguei aqui. Havia muita discussão sobre a demarcação de terras indígenas, um assunto que rende há tempos e sempre ganha força nos anos eleitorais. A disputa não se restringe ao direito da terra para os índios ou aos arrozeiros, mas faz parte da disputa política pelo poder no Estado, pela hegemonia de determinado grupo político em detrimento de outro”, me explica o professor paraibano Damião Marques, 39, coordenador do curso de Jornalismo da Faculdade Atual da Amazônia, meu anfitrião nesta visita.
Índios e arrozeiros, de fato, são os combatentes visíveis desta guerra em que encontramos, de um lado, o governo do Estado; de outro, a Igreja católica. Por trás deles, colocam-se duas forças de influência. Do lado da Igreja, o governo federal, decidido a ir até o fim no processo de “desintrusão da área”, ou seja, mobilizar a Polícia Federal e a Força Nacional para tirar os não-índios da área demarcada por decreto. De outro, o governo do Estado, que defende os fazendeiros ali instalados em 116 mil hectares plantados de arroz, sob a bandeira do desenvolvimento econômico, disposto a lutar para assumir o domínio territorial de Roraima, hoje quase todo sob o controle dos índios e da União.
Dos dois lados, perfilam-se as forças auxiliares: a Igreja católica tem a seu lado a maioria dos índios reunidos no CIR (Conselho Indigenista de Roraima), hoje donos de uma boiada de 35 mil cabeças, apoiados por uma miríade de ONGs nacionais e internacionais; do lado oposto, o governo do Estado e os fazendeiros contam com a simpatia dos militares e das igrejas e seitas evangélicas, além da dissidência de algumas comunidades indígenas que trabalham com os arrozeiros.
Quer dizer, há aqui um claro choque entre Igreja e Estado, que já formaram um só poder quando da formação de Roraima, a ponto de os interventores federais morarem na Prelazia de Boa Vista, e uma disputa entre católicos e evangélicos, e entre índios e índios, tendo como pano de fundo o jogo de interesses do poder político local (a reportagem completa com os antecedentes históricos desse conflito será publicada na edição de junho da revista “Brasileiros”, que estará disponível também no iG).

Ocas da tribo Waimiri

Evidente descompasso
Para quem acabou de chegar, há um evidente descompasso entre este clima de beligerância permanente e a hospitalidade dos nativos de Boa Vista, que continuam recebendo com muito carinho visitantes eventuais como eu e forasteiros vindos de todos os cantos do país em busca do eldorado amazônico.
Com seu traçado inspirado em Paris, as principais ruas e avenidas bem arborizadas convergindo para uma praça central, o Centro Cívico, que se abre em forma de leque, onde ficam a catedral e as sedes dos três poderes, Boa Vista ainda tem um trânsito civilizado, onde os motoristas respeitam a faixa dos pedestres, coisa que só vi em Brasília.
Tem lá até um Portal do Milênio, modesta cópia do Arco do Triunfo, uma das polêmicas marcas deixadas pelo brigadeiro Ottomar Pinto, interventor e depois governador e prefeito várias vezes, primeiro e talvez último coronel clássico de Roraima, morto no final do ano passado.
Você pode andar sem medo por suas ruas a qualquer hora do dia ou da noite e não deve estranhar se as criadas das casas chiques vierem conversar com você em inglês. Algumas são bilingues, mas a maioria delas com seus longos cabelos negros de índias, só falam a língua nativa da Guiana Inglesa, de onde emigraram. Não gostam de cozinhar feijão e detestam peixe, que é o que mais tem nestas terras de savanas a perder de vista.
O mais estranho, porém, é não poder ver ao vivo o jogo Fluminense e São Paulo, pela Taça Libertadores, que a Globo transmitiu para todo o país naquela noite de quarta-feira. Saí correndo do local da palestra, que estava lotado por mais de 500 pessoas, em sua maioria jovens estudantes, para ver se pegava pelo menos uma parte do jogo, mas a Globo estava transmitindo outra coisa àquela hora.
Só à meia noite daqui (o fuso é uma hora a menos do horário de Brasília), quando finalmente cheguei ao hotel, depois de comer um belo matrinchã na brasa, entrou no ar na Globo o vídeo-tape com os melhores momentos do jogo, como acontecia muito antigamente nos tempos em que não se via futebol ao vivo na televisão em qualquer parte do país à mesma hora. Vai ver que é por isso que deram o apelido de “guerra do fim do mundo”, tão longe e tão perto fica Roraima do Brasil.

Policiais fazem a segurança no Vale do Surumu

As tropas federais já levantaram acampamento, os índios organizados pelas lideranças do CIR na Vila Surumu se dispersaram ou passam os dias jogam futebol, reina uma estranha e silenciosa paz em toda a região, só abalada com a barulhenta volta do líder Paulo César Quartiero, que logo seguiu para seu quartel-general em Paracaima.
Agora, todos estão à espera da decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que anunciarão com quem devem ficar as terras de Raposa Serra do Sol. Prevista, segundo as últimas informações de Brasília, para meados de junho, qualquer que seja a sentença do STF, dificilmente a paz voltará a reinar na região.
O governo federal mexeu com um vespeiro e vai ser difícil colocar ordem novamente na colméia. Há muitos interesses em jogo nestas terras, onde o império da lei ainda é um sonho distante e a cobiça tem várias latitudes e nacionalidades. Enquanto isso, o poder político local, que é quem está dando cartas e continua comprando terras, discute se Quartiero deverá ser candidato a governador ou a senador nas próximas eleições.
O pior de tudo: desde o dia 8 de maio, quando um atentado atribuído pela Polícia Federal às tropas de Quartiero deixou dez índios feridos, os 1008 professores indígenas deixaram de dar aulas nas 203 unidades que atendem 11 mil crianças nas aldeias, por absoluta falta de segurança. Duas das vítimas do atentado eram estudantes, um deles menor de idade.
“São problemas graves que acabam com os direitos dos povos indígenas. Decidimos suspender as aulas porque não há segurança. Enquanto o Supremo Tribunal Federal não decidir, não podemos dar aula”, disse o coordenador do Centro Regional Mirikiô Makuxi, ao jornal “Monte Roraima”.
"Roraima Urgente"
Dias antes de embarcar para Roraima, recebi uma carta-desabafo da leitora Viviane Menna Barreto, que tinha acabado de voltar de lá, bastante assustada com o que viu. Como ela passou mais tempo do que eu na terra conflagrada, publico a seguir o texto a que ela deu o título “Roraima Urgente”:
Escrevo para compartilhar com vocês uma descoberta que me deixou chocada. Estava viajando pelo extremo Norte do Brasil, em meados de março, como produtora de um projeto cultural quando conheci Roraima. Antes mesmo de chegar a Boa Vista, percebi que no avião em que embarcara havia uma maioria esmagadora de estrangeiros. Grupos de seis ou sete americanos, quase uma dezena de alemães, outros tantos franceses. Confesso que isso me causou um enorme desconforto, pois tenho em meu imaginário aquelas denúncias de venda da Amazônia, loteamento da floresta, amplamente anunciadas por meio de e-mails e panfletos supostamente ufanistas.
Não sou exatamente uma pessoa que fica reparando nos outros, mas a conexão entre o Acre e o mundo passa por Brasília. Isso quer dizer que, após treze horas de viagem, apesar do comportamento contido dos passageiros, era impossível não notar que o avião havia se transformado em uma “torre de babel” de asas.
Chegando a Boa Vista, após descansar da maratona aérea fui conhecer a cidade. Chamou minha atenção um adesivo colado no vidro traseiro de uma caminhonete estacionada à porta do hotel. Nele estava escrito: “Associação de Moradores de Roraima”. Estava acostumada com a Associação de Moradores de uma determinada Praia, ou de um bairro, de um Estado nunca havia visto.
A cidade como se pode presumir ainda é pequena, não tem museu e a vida cultural limita-se ao SESC. Caminhado por suas ruas, encontrei a cara conhecida das comissárias de bordo que estavam em nosso vôo, e então me perguntei para onde teriam ido todos os “gringos” que desembarcaram no aeroporto?
Logo os moradores de Roraima me forneceram a resposta. Sim, todos com quem conversei pareciam ter um único discurso: falaram que estavam cansados de alertar as poucas autoridades que chegam a Roraima sobre o fato da Amazônia já ter sido vendida e entregue. A uma só voz me contaram que os “gringos” fecham as estradas com correntes e estão munidos de GPS, mapeando as reservas de minérios do estado, que hoje possui mais de 40% do território transformado em reservas indígenas contínuas.
Sempre me pareceu que a demarcação das reservas indígenas fosse algo positivo. Acreditava que estaríamos devolvendo as terras aos seus donos naturais. Quem me conhece sabe que na década de 90 saí muitas vezes às ruas em defesa das causas indígenas, e provavelmente minha postura atual vai causar estranhamento.
Mas, quando tomamos conhecimento de que entre as próprias etnias que habitam o território de Roraima, há muitos índios que não desejavam a demarcação destas terras e são contrários às decisões da FUNAI, começamos a desconfiar de posturas simplistas e resoluções homogêneas dos governos para as diferentes realidades indígenas de nosso extenso Brasil.
Todos conhecem a situação de abandono em que vive a maioria dos índios brasileiros demarcados. As crianças Mundurucus, por exemplo, da região de Jacareacanga, onde estive em 2006, estão crescendo banguelas, entregues à própria sorte, sobrevivendo a contínuas malárias, ao isolamento, à pobreza extrema, à aculturação missionária e ainda por cima consumindo peixes com altos teores de mercúrio, herança que lhes coube da intensa corrida do ouro ocorrida no Tapajós.
Em Roraima, não é diferente. A gravíssima situação de saúde nas aldeias, onde a taxa de malária também aumentou em índices alarmantes, é somada aos constantes atrasos no repasse de verbas para as instituições conveniadas de assistência à saúde, ao descaso das instituições responsáveis _ Polícia Federal, FUNAI, IBAMA e Ministério Público Federal, que permanecem alheias à violação da Constituição Federal e dos direitos indígenas. De forma que só restou aos povos nativos encontrar alguma ajuda e conforto no apoio dos arrozeiros ou dos estrangeiros.
Um funcionário do SESC me disse em conversa informal que há muitos estrangeiros nas reservas. Contou-me que foi à região do Tepequem fazer uma pesquisa com a população indígena e acabou barrado por uns franceses que mantinham a estrada fechada com correntes e o impediram de passar. Segundo esta fonte, os estrangeiros perguntaram-lhe o que ele queria naquelas terras. Indignado, este funcionário afirmou que achava estranha esta pergunta, uma vez que ele era brasileiro. Ele concluiu sua narrativa afirmando que as pessoas que circulavam livremente pela área estavam com GPS marcando a terra.
Existem documentos na Truman Library (Biblioteca Truman),onde estão os arquivos do presidente Harry Truman, na cidade de Independence, Missouri, nos Estados Unidos, provando que, em 1961, quando o mundo vivia sob a Guerra Fria, o então presidente dos Estados Unidos John Kennedy enviou uma missão ao Brasil de João Goulart, para elaborar um plano de desenvolvimento para o Nordeste.
Este plano pretendia elevar o padrão de vida dos latino-americanos, mas os especialistas em direito constitucional consideraram isso uma afronta à nossa soberania uma vez que os convênios previam interferência na política interna, infiltração nos movimentos sociais e ação de agentes de CIA. Kennedy afirmava que a Guerra Fria poderia ser perdida na América Latina, se o Brasil pendesse para a esquerda, uma vez que isso estimularia o surgimento de novas CubasnasAméricas.
Você pode afirmar que hoje os tempos são outros, você pode até suspeitar que eu tenha mania de perseguição. Mas eu estive lá, falei com varias pessoas e todos _ pessoal da limpeza, taxistas, vendedores das lojas _ repetem a mesma história. E a única coisa que eu peço é: vamos investigar essa história.
Roraima parece estar em pé de guerra graças à demarcação contínua que foi aprovada recentemente. A Polícia Federal foi chamada para retirar os arrozeiros das terras indígenas, mas uma parte dos índios não quer que os arrozeiros saiam, pois estes fazendeiros dão-lhes alguma assistência médica. O governo do estado também não quer que os arrozeiros sejam retirados.
Mas, afinal, quais as explicações para o suposto interesse dos estrangeiros por Roraima? Residiria este interesse na sua posição estratégica, distante duas horas da Venezuela? Será que a cobiça internacional enxergaria neste território de fronteira um ponto avançado para controlar a tendência de esquerda da Venezuela? Ou os interesses estariam nos minérios de ouro, diamantes, cassiterita e urânio existentes no rico subterrâneo de Roraima?
Apesar da falta de certezas, todos os dias mais estrangeiros chegam ao aeroporto de Roraima em missões para catequizar índios. Enquanto isso, essa invasão permanece desconhecida do resto do Brasil. Confesso que fiquei envergonhada com minha ignorância. Passei mal mesmo. Acho importante confessar isso. Fiquei com enxaqueca, suei frio, tive dores abdominais. Aquela complexa realidade me abalou fisicamente.
Diz o senso comum que onde há fumaça geralmente há fogo. Mas, depois de tantos e-mails denunciando virtualmente a tão temida invasão da Amazônia, estamos amortecidos. Parece que, por não encontrarmos na televisão ou nos grandes jornais as matérias sobre internacionalização de nosso território, não seja possível acreditar que este fato seja real. Fica-nos a impressão de que este discurso é fruto de brasileiros fantasiosos ou doidos _ afinal, dizem, se não está na mídia, não pode ser verdade.
Acho que o resto do Brasil deveria aproveitar as promoções das companhias aéreas e conhecer o monte Roraima, o Tepequem, etc. Esta região possui uma natureza privilegiada. Além do que, parece que neste novo milênio assistiremos à história do Brasil ser escrita na Amazônia.
Concluo este relato enfatizando que não fui a Roraima como ecologista, nem quero parecer neste momento da minha vida como militante política. Estou mais preocupada com meu crescimento profissional. Mas, o que vi, e principalmente senti, foi demais... Por isso, amigas e amigos mando este alerta para vocês. Convido-os para iniciar uma grande pesquisa bibliográfica e de campo sobre o tema. Só assim compartilhando em rede estas informações poderemos compreender os mitos e verdades que cercam nossa Amazônia. E, talvez, descubramos o que é possível fazer.
É preciso mobilizar jornalistas éticos, historiadores, geógrafos, advogados, sociólogos, antropólogos, estudantes _ enfim, todas as pessoas sensíveis às causas do Brasil, pois precisamos entender o que está ocorrendo por lá? Ajude-nos a ampliar este debate. Se ainda existem idealistas, vamos nos conectar e nos manter em rede para tentar acabar com a ignorância que envolve a Amazônia. Afinal, mais do que nunca, nesta era das tecnologias da informação e comunicação, podemos juntos, compartilhando informações, colaborar para a difusão de verdades e de luz.
A entrevista com Fernando Henrique Cardoso
Por falar em leitores, com essa magnífica possibilidade de interação que a internet nos oferece (ofensas e palavrões à parte), quero agradecer aos que enviaram ao IG mais de 400 mensagens relativas à entrevista que fiz com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, publicada no final da semana. Uma delas, do leitor que se assina João Pedro, me deu uma boa idéia: avisar vocês antes quando vou entrevistar alguém para que os leitores possam me enviar perguntas que gostariam de fazer ao dito cujo.
Em breve, vou ter um blog aqui no iG, o “Balaio do Kotscho”, que vai tornar mais fácil esse diálogo com os leitores. Prometo acatar a sugestão do João Paulo.

Nenhum comentário: