José de Anchieta diz que discussão não pode se transformar num embate político. Ele afirma ainda que não está contra os índios nem a favor dos arrozeiros.
Afirmando ter 46,24% do estado de Roraima destinado a reservas indígenas, o governador José de Anchieta Júnior diz que o país pode assistir a uma tragédia com a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol . "Estou tentando evitar uma tragédia no meu estado e no meu país", afirmou.
“Essa luta se tornou um embate político e uma questão tão importante para o Brasil tem que estar acima disso”, disse Anchieta, no seminário que discute a situação da reserva e a soberania nacional, no Clube da Aeronáutica no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (29).
Entenda o conflito na Raposa Serra do SolAnchieta é o autor da ação que questiona a demarcação em terra contínua. Conseguiu sua primeira vitória quando o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar suspendendo a operação Upatakon 3, da Polícia Federal, criada para retirar os não-índios da reserva. Os ministros entenderam que a operação pode criar um ambiente de violência. A demarcação em área contínua também enfrenta a oposição dos militares.
Polícia Federal x Forças Armadas
O governador garantiu ainda, que não é contra os índios nem a favor dos arrozeiros, mas que Roraima deve ponderar que 7% do seu PIB, vindos da produção do arroz, ocupam apenas 2% de área indígena. “O problema não é a presença do índio, mas a ausência do não-índio”, resumiu ele, que reclamou da Operação Upatakon 3, da Polícia Federal. “A soberania nacional não é da Polícia Federal, mas das Forças Armadas Brasileiras”, completou.
Ameaça estrangeira
O governador sustenta ainda que a área demarcada inclui locais estratégicos e não deve ficar a cargo de comunidades indígenas, porque têm reservas minerais, reservas hídricas, além de um corredor de exportação. "A política é inconseqüente, incoerente e irresponsável. O Governo federal vem cedendo a pressões internacionais sem ter condições de dar respaldo a comunidades indígenas. Quem leva educação, saúde, infra-estrutura para as comunidades indígenas é o governo estadual", afirmou Anchieta, que disse destinar 8% do orçamento de Roraima aos povos indigenas.
“Essa luta se tornou um embate político e uma questão tão importante para o Brasil tem que estar acima disso”, disse Anchieta, no seminário que discute a situação da reserva e a soberania nacional, no Clube da Aeronáutica no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (29).
Entenda o conflito na Raposa Serra do SolAnchieta é o autor da ação que questiona a demarcação em terra contínua. Conseguiu sua primeira vitória quando o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar suspendendo a operação Upatakon 3, da Polícia Federal, criada para retirar os não-índios da reserva. Os ministros entenderam que a operação pode criar um ambiente de violência. A demarcação em área contínua também enfrenta a oposição dos militares.
Polícia Federal x Forças Armadas
O governador garantiu ainda, que não é contra os índios nem a favor dos arrozeiros, mas que Roraima deve ponderar que 7% do seu PIB, vindos da produção do arroz, ocupam apenas 2% de área indígena. “O problema não é a presença do índio, mas a ausência do não-índio”, resumiu ele, que reclamou da Operação Upatakon 3, da Polícia Federal. “A soberania nacional não é da Polícia Federal, mas das Forças Armadas Brasileiras”, completou.
Ameaça estrangeira
O governador sustenta ainda que a área demarcada inclui locais estratégicos e não deve ficar a cargo de comunidades indígenas, porque têm reservas minerais, reservas hídricas, além de um corredor de exportação. "A política é inconseqüente, incoerente e irresponsável. O Governo federal vem cedendo a pressões internacionais sem ter condições de dar respaldo a comunidades indígenas. Quem leva educação, saúde, infra-estrutura para as comunidades indígenas é o governo estadual", afirmou Anchieta, que disse destinar 8% do orçamento de Roraima aos povos indigenas.
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