Publicado em 19.06.2008, às 09h48
Os grupos indígenas de Roraima querem o envolvimento do Vaticano na definição de suas terras na reserva Raposa Serra do Sol. Nessa quarta-feira (18), dois representantes de tribos da região iniciaram sua turnê pela Europa, que passará por seis países. “Estamos em uma missão diplomática. Queremos que o papa Bento XVI conheça nossa situação e possa nos dar apoio”, afirmou a coordenadora da Organização de Professores Indígenas de Roraima, Pierlangela Nascimento da Cunha, representante da tribo uapixana.
O grupo, ajudado por entidades internacionais, fez um pedido de audiência ao Vaticano a fim de poder encontrar o papa ainda neste mês. “Gostaríamos que ele entendesse o que estamos passando”, disse a representante dos uapixanas. O Vaticano ainda não deu uma resposta. Mas o objetivo dos grupos é que pelo menos a Santa Sé seja informada do que está ocorrendo no Norte do Brasil por meio de documentos que estão enviando.
“O importante é que nossa terra não seja reduzida. Isso abriria um precedente perigoso para todas as tribos no Brasil. Isso é o que queremos que o Vaticano saiba. Não queremos que outros falem por nós. Queremos ser ouvidos e pedir o envolvimento do papa”, ressaltou Pierlangela.
Jacir José de Souza, fundador do Conselho Indígena de Roraima e representante indígena macuxi, contou que há mais de dez anos esteve com o papa João Paulo II para explicar a situação. “Naquela época já era complicada. Hoje, continuamos lutando”, disse. “Estamos fazendo essa viagem para solicitar aos cidadãos, governos e juízes europeus que nos apóiem urgentemente em nossa petição ao Supremo Tribunal Federal, para que ratifique e faça cumprir o decreto de homologação de nossa terra, firmado em 2005 e que determine a retirada dos invasores.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
O grupo, ajudado por entidades internacionais, fez um pedido de audiência ao Vaticano a fim de poder encontrar o papa ainda neste mês. “Gostaríamos que ele entendesse o que estamos passando”, disse a representante dos uapixanas. O Vaticano ainda não deu uma resposta. Mas o objetivo dos grupos é que pelo menos a Santa Sé seja informada do que está ocorrendo no Norte do Brasil por meio de documentos que estão enviando.
“O importante é que nossa terra não seja reduzida. Isso abriria um precedente perigoso para todas as tribos no Brasil. Isso é o que queremos que o Vaticano saiba. Não queremos que outros falem por nós. Queremos ser ouvidos e pedir o envolvimento do papa”, ressaltou Pierlangela.
Jacir José de Souza, fundador do Conselho Indígena de Roraima e representante indígena macuxi, contou que há mais de dez anos esteve com o papa João Paulo II para explicar a situação. “Naquela época já era complicada. Hoje, continuamos lutando”, disse. “Estamos fazendo essa viagem para solicitar aos cidadãos, governos e juízes europeus que nos apóiem urgentemente em nossa petição ao Supremo Tribunal Federal, para que ratifique e faça cumprir o decreto de homologação de nossa terra, firmado em 2005 e que determine a retirada dos invasores.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
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