Da Redação
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, recebeu em audiência uma comissão formada pelo bispo d. Roque Paloschi, de Roraima, e pelo padre Magela, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Também participou do encontro a advogada Joenia Wapichana, advogada do Conselho Indígena de Roraima (CIR).O grupo trouxe um pequeno dossiê a respeito da posição da Igreja e de povos indígenas daquela área sobre a demarcação da reserva, com informações para “ajudar o Supremo Tribunal no julgamento que deverá ocorrer nos próximos dias”, segundo informou o bispo.“Nossa visão é que a área deve permanecer para os índios. Não se pode mexer em um decreto presidencial homologatório”, afirmou D. Roque, considerando que a demarcação deve permanecer contínua. Para o representante da CNBB, a demarcação cumpriu todas as etapas previstas em lei, até chegar à homologação, ocorrida em 2005.Sobre os arrozeiros que ocupam a área, o bispo considerou ser uma questão a ser tratada pelo governo, a quem cabe, segundo ele, resolver problemas de invasão.
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