BRASÍLIA - Cerca de 130 índios de todo o país reunidos na 2ª Aldeia Multiétnica, realizada durante o 8º Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, decidiram elaborar uma carta que pede a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. O encontro vai até o dia 2 de agosto.
“No documento, escrito a muitas mãos pelos índios, é feita uma moção de repúdio à decisão do Supremo Tribunal Federal, que interditou a desobstrução da Raposa”, afirmou o curador do evento, Sandoval Amparo, à Agência Brasil. Entre os 17 povos que participaram da Aldeia, estiveram presentes os wapixanas e os ingaricôs, que vivem na Raposa Serra do Sol.
A segunda edição da Aldeia Multiétnica foi realizada num local que reproduz a vida nas tribos, distante cerca de 12km do povoado de São Jorge (sede do encontro), distrito afastado cerca de 40km do município de Alto Paraíso de Goiás (GO).O objetivo do evento é promover a integração dos povos indígenas e, mesmo não sendo uma audiência pública, os curadores fizeram a proposta de discutir a questão dos territórios indígenas e, assim, escutar as demandas dos participantes.
“É importante conhecer os nossos parentes. É bom encontrar com eles. A língua não é igual, cada um tem uma língua diferente e, aí, sempre falamos em português com eles, porque não entendemos a língua. Escutamos palestras e falamos bastante sobre como é preciso cada vez mais preservar nossa cultura”, conta o prefeito da Aldeia, que é o líder máximo do encontro, Osmar Kukon Krahô.
“Procuramos colocar essa questão dos territórios para além da questão fundiária. Tratamos de outros territórios não palpáveis, que são os territórios da identidade, da comunicação e, para isso, estabelecemos três linhas de discussão: territórios clássicos, a questão dos índios urbanos e a questão dos índios e as culturas populares. Nesta última, procuramos mostrar as áreas em que as culturas populares receberam influência a indígena”, disse Sandoval.
“No documento, escrito a muitas mãos pelos índios, é feita uma moção de repúdio à decisão do Supremo Tribunal Federal, que interditou a desobstrução da Raposa”, afirmou o curador do evento, Sandoval Amparo, à Agência Brasil. Entre os 17 povos que participaram da Aldeia, estiveram presentes os wapixanas e os ingaricôs, que vivem na Raposa Serra do Sol.
A segunda edição da Aldeia Multiétnica foi realizada num local que reproduz a vida nas tribos, distante cerca de 12km do povoado de São Jorge (sede do encontro), distrito afastado cerca de 40km do município de Alto Paraíso de Goiás (GO).O objetivo do evento é promover a integração dos povos indígenas e, mesmo não sendo uma audiência pública, os curadores fizeram a proposta de discutir a questão dos territórios indígenas e, assim, escutar as demandas dos participantes.
“É importante conhecer os nossos parentes. É bom encontrar com eles. A língua não é igual, cada um tem uma língua diferente e, aí, sempre falamos em português com eles, porque não entendemos a língua. Escutamos palestras e falamos bastante sobre como é preciso cada vez mais preservar nossa cultura”, conta o prefeito da Aldeia, que é o líder máximo do encontro, Osmar Kukon Krahô.
“Procuramos colocar essa questão dos territórios para além da questão fundiária. Tratamos de outros territórios não palpáveis, que são os territórios da identidade, da comunicação e, para isso, estabelecemos três linhas de discussão: territórios clássicos, a questão dos índios urbanos e a questão dos índios e as culturas populares. Nesta última, procuramos mostrar as áreas em que as culturas populares receberam influência a indígena”, disse Sandoval.
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