Brasília — Levantamento feito pelo Instituto Nacional de Colonização e a Reforma Agrária (Incra) traz a realidade à tona: o governo brasileiro não conhece de fato a Amazônia. O estudo diz que 14% das terras da Amazônia Legal não têm dono. São 710,2 mil quilômetros quadrados — área equivalente a duas vezes a Alemanha, ou aos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, juntos. A Amazônia Legal possui área de 5 milhões de quilômetros quadrados.
O Incra tem jurisdição sob 65% desse total. Campeão de trabalho escravo no Brasil, o Pará também lidera em áreas cuja titularidade é desconhecida. Ali, segundo o Incra, são 288,6 mil quilômetros quadrados de terras de ninguém.
O Incra tem jurisdição sob 65% desse total. Campeão de trabalho escravo no Brasil, o Pará também lidera em áreas cuja titularidade é desconhecida. Ali, segundo o Incra, são 288,6 mil quilômetros quadrados de terras de ninguém.
BR-163 e BR-230
A área corresponde a 23% do estado e é do mesmo tamanho do Rio Grande do Sul. Parte dessas terras sobrepõe-se às rodovias Cuiabá-Santarém (BR-163) e Transamazônica (BR-230) e a numa região produtora de minério e gado no leste do estado. Em segundo lugar, vem o Amazonas (141,8 mil), seguido por Rondônia, com 89,3 mil quilômetros quadrados. Campeão de trabalho escravo no Brasil, o Pará também lidera em áreas cuja titularidade é desconhecida. Ali, segundo o Incra, são 288,6 mil quilômetros quadrados de terras de ninguém.
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, tem afirmado que o órgão precisa de mais investimentos — pessoal e equipamentos — e da parceria com os militares e com os institutos de terra dos estados. Campeão de trabalho escravo no Brasil, o Pará também lidera em áreas cuja titularidade é desconhecida. Ali, segundo o Incra, são 288,6 mil quilômetros quadrados de terras de ninguém.
A área corresponde a 23% do estado e é do mesmo tamanho do Rio Grande do Sul. Parte dessas terras sobrepõe-se às rodovias Cuiabá-Santarém (BR-163) e Transamazônica (BR-230) e a numa região produtora de minério e gado no leste do estado. Em segundo lugar, vem o Amazonas (141,8 mil), seguido por Rondônia, com 89,3 mil quilômetros quadrados. Campeão de trabalho escravo no Brasil, o Pará também lidera em áreas cuja titularidade é desconhecida. Ali, segundo o Incra, são 288,6 mil quilômetros quadrados de terras de ninguém.
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, tem afirmado que o órgão precisa de mais investimentos — pessoal e equipamentos — e da parceria com os militares e com os institutos de terra dos estados. Campeão de trabalho escravo no Brasil, o Pará também lidera em áreas cuja titularidade é desconhecida. Ali, segundo o Incra, são 288,6 mil quilômetros quadrados de terras de ninguém.
Latifúndios
Na região, os imóveis com área de 2 a 100 mil hectares representam 49,5% dos imóveis do Brasil com estas dimensões e os com área superior a 10 mil hectares correspondem a 70,7%. Ali, também, pouco mais de 25 mil latifundiários ocupam um território equivalente ao que é ocupado pelas populações indígenas, negras e caboclas, com 2 milhões de pessoas. As áreas griladas já alcançam 13,99% da região, totalizando 70,4 milhões de hectares.
O levantamento do Incra será entregue ainda este mês pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, a seu colega Mangabeira Unger, da Secretaria Especial de Assuntos de Longo Prazo (Sealopra). Unger foi escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para encaminhar o desenvolvimento sustentável da Amazônia, o que motivou a saída da ministra Marina Silva da pasta do Meio Ambiente. Logo após assumir o cargo, Mangabeira Unger confessou-se “um ignorante” sobre a Amazônia, mas mesmo assim continua plantado no cargo, no qual, por enquanto, tem se destacado em função do carregado sotaque norte-americano.
Por : Envolverde/Agência Amazônia
Na região, os imóveis com área de 2 a 100 mil hectares representam 49,5% dos imóveis do Brasil com estas dimensões e os com área superior a 10 mil hectares correspondem a 70,7%. Ali, também, pouco mais de 25 mil latifundiários ocupam um território equivalente ao que é ocupado pelas populações indígenas, negras e caboclas, com 2 milhões de pessoas. As áreas griladas já alcançam 13,99% da região, totalizando 70,4 milhões de hectares.
O levantamento do Incra será entregue ainda este mês pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, a seu colega Mangabeira Unger, da Secretaria Especial de Assuntos de Longo Prazo (Sealopra). Unger foi escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para encaminhar o desenvolvimento sustentável da Amazônia, o que motivou a saída da ministra Marina Silva da pasta do Meio Ambiente. Logo após assumir o cargo, Mangabeira Unger confessou-se “um ignorante” sobre a Amazônia, mas mesmo assim continua plantado no cargo, no qual, por enquanto, tem se destacado em função do carregado sotaque norte-americano.
Por : Envolverde/Agência Amazônia
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