Montevidéu, 29 jul (EFE).- O Parlamento do Mercosul rejeitou hoje o retorno da Quarta Frota dos Estados Unidos a águas da América do Sul e advertiu sobre o risco de que tal decisão gere mais insegurança e uma militarização de conflitos na região.
Os membros do Parlamento do Mercosul (formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) analisaram em Montevidéu o anúncio dos EUA de que, a partir deste mês, a Quarta Frota naval, com base em Mayport, Flórida, voltaria a navegar pelos mares da região.
A Quarta Frota foi iniciada em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, para blindar as águas do continente contra eventuais incursões de navios e aeronaves alemãs e japonesas, mas foi dissolvida cinco anos após terminado esse conflito armado.
Sua reativação coincide com o processo de criação do Conselho de Defesa da União de Nações Sul-americanas (Unasul), impulsionado pelo Brasil.
O Brasil, cujo Senado rejeitou já a reativação da força naval americana, foi um dos promotores mais ativos da votação apresentada hoje perante a décima primeira sessão do Parlamento do Mercosul.
O Governo brasileiro relacionou a decisão de desdobrar de novo a Quarta Frota à recente descoberta de reservas de petróleo na região.
Outro dos grandes detratores desse passo militar é a Venezuela, candidata à adesão ao Mercosul e que hoje foi à reunião parlamentar sem capacidade de voto.
Em declaração conjunta, os deputados do Mercosul destacaram nesta terça-feira que a volta a águas sul-americanas da Quarta Frota americana é "desnecessária e inoportuna", pois a região é "pacífica e democrática", e resolve seus conflitos de forma "negociada" e com o princípio de "não-intervenção".
Segundo o bloco, a reativação dessa maquinaria militar, que envolve "a militarização de conflitos e problemas regionais", pode gerar "uma insegurança hemisférica e comprometer a integração da América do Sul e do próprio Mercosul". EFE
Os membros do Parlamento do Mercosul (formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) analisaram em Montevidéu o anúncio dos EUA de que, a partir deste mês, a Quarta Frota naval, com base em Mayport, Flórida, voltaria a navegar pelos mares da região.
A Quarta Frota foi iniciada em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, para blindar as águas do continente contra eventuais incursões de navios e aeronaves alemãs e japonesas, mas foi dissolvida cinco anos após terminado esse conflito armado.
Sua reativação coincide com o processo de criação do Conselho de Defesa da União de Nações Sul-americanas (Unasul), impulsionado pelo Brasil.
O Brasil, cujo Senado rejeitou já a reativação da força naval americana, foi um dos promotores mais ativos da votação apresentada hoje perante a décima primeira sessão do Parlamento do Mercosul.
O Governo brasileiro relacionou a decisão de desdobrar de novo a Quarta Frota à recente descoberta de reservas de petróleo na região.
Outro dos grandes detratores desse passo militar é a Venezuela, candidata à adesão ao Mercosul e que hoje foi à reunião parlamentar sem capacidade de voto.
Em declaração conjunta, os deputados do Mercosul destacaram nesta terça-feira que a volta a águas sul-americanas da Quarta Frota americana é "desnecessária e inoportuna", pois a região é "pacífica e democrática", e resolve seus conflitos de forma "negociada" e com o princípio de "não-intervenção".
Segundo o bloco, a reativação dessa maquinaria militar, que envolve "a militarização de conflitos e problemas regionais", pode gerar "uma insegurança hemisférica e comprometer a integração da América do Sul e do próprio Mercosul". EFE
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