Na próxima sexta-feira, seis grupos técnicos formados para o estudo de demarcações em Mato Grosso do Sul devem dar largada às vistorias no Estado. Antropólogos, historiadores e pesquisadores já estão em Dourados e no dia 1º de agosto participarão de uma Aty Guassu (assembléia indígena), realizada pelos guarani-kaiowá em Tacuru, na região sul.
Procuradores da república e até o presidente da Funai, Márcio Meira, são esperados para a reunião que vai oficializar o início dos trabalhos.
Durante o encontro, organizado pelos índios, as equipes formadas para a elaboração de laudos para a demarcação devem repassar aos guarani detalhes sobre o processo que deve durar 73 dias em campo e outros 8 meses até o fechamento dos relatórios.
A Funai prevê que o estudo deve envolver entre 500 e 1 milhão de hectares em Mato Grosso do Sul.
A chegada das equipes em Dourados deixou o clima ainda mais tenso na região, avalia o produtor rural e advogado Nelson Azambuja Almirão. “O clima é de tensão os produtores estão nervosos, não sabem o que fazer”.
Segundo ele, a orientação é por calma. “Mas as ações são individuais. Não queremos sangue, mas se a gente tem a casa invadida, você sabe qual será sua reação?”
Ontem houve uma reunião no Sindicato Rural do município e amanhã haverá outra, com previsão de 150 participantes.
Os fazendeiros cobram participação nesse processo e podem questionar na Justiça a qualificação técnica dos profissionais que compõem as equipes formadas pela Funai. “Não sabemos quem são”, justifica Nelson.
Nos encontros realizados pelos produtores, também são definidas estratégias para convocar a sociedade para os “perigos de demarcação de 3 milhões de hectares”, diz o representante do Sindicato.
O produtor de soja, milho e também pecuarista, reclama do risco de desvalorização das terras na região. “Pense, se você tivesse de comprar uma área aqui, compraria sabendo das demarcações?”. Ele vai além e já fala em “quebradeira no comércio”
“O comércio vive da agricultura. Com queda na produção, nas exportações tudo será afetado”, prevê.
“O debate por enquanto é judicial”, garante Nelson.
Procuradores da república e até o presidente da Funai, Márcio Meira, são esperados para a reunião que vai oficializar o início dos trabalhos.
Durante o encontro, organizado pelos índios, as equipes formadas para a elaboração de laudos para a demarcação devem repassar aos guarani detalhes sobre o processo que deve durar 73 dias em campo e outros 8 meses até o fechamento dos relatórios.
A Funai prevê que o estudo deve envolver entre 500 e 1 milhão de hectares em Mato Grosso do Sul.
A chegada das equipes em Dourados deixou o clima ainda mais tenso na região, avalia o produtor rural e advogado Nelson Azambuja Almirão. “O clima é de tensão os produtores estão nervosos, não sabem o que fazer”.
Segundo ele, a orientação é por calma. “Mas as ações são individuais. Não queremos sangue, mas se a gente tem a casa invadida, você sabe qual será sua reação?”
Ontem houve uma reunião no Sindicato Rural do município e amanhã haverá outra, com previsão de 150 participantes.
Os fazendeiros cobram participação nesse processo e podem questionar na Justiça a qualificação técnica dos profissionais que compõem as equipes formadas pela Funai. “Não sabemos quem são”, justifica Nelson.
Nos encontros realizados pelos produtores, também são definidas estratégias para convocar a sociedade para os “perigos de demarcação de 3 milhões de hectares”, diz o representante do Sindicato.
O produtor de soja, milho e também pecuarista, reclama do risco de desvalorização das terras na região. “Pense, se você tivesse de comprar uma área aqui, compraria sabendo das demarcações?”. Ele vai além e já fala em “quebradeira no comércio”
“O comércio vive da agricultura. Com queda na produção, nas exportações tudo será afetado”, prevê.
“O debate por enquanto é judicial”, garante Nelson.
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