Vários estados estão preparando caravanas com produtores rurais para se solidarizarem com à “Marcha a Roraima”, em protesto à demarcação contínua de terras na área indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A marcha está marcada para acontecer no dia 16 de agosto, em Pacaraima (RR).
E entre os estados solidários ao movimento Mato Grosso, por intermédio da Associação dos Produtores de Juína (Apraju) que vem viabilizando os preparativos para esse encontro nacional principalmente com os Sindicatos Rurais do norte do Estado. Os marchantes vão protestar pelo processo em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que pode aprovar a permanência da demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol.
“O produtor rural deve ser solidário independente de onde está ocorrendo à questão, um novo momento para os produtores rurais estarem unidos e mostrarem sua indignação dessa política atual que quer deliberar nações indígenas dentro de uma nação soberana como o Brasil, nações indígenas é um termo muito forte para ser aplicado”, argumenta o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antonio Galvan.
Caso prevaleça a decisão pela demarcação contínua haverá um impacto negativo que vai afetar pelo menos a atividade de 17 fazendas de arrozeiros irrigados que estão produzindo 100 mil toneladas anuais na região, além da possibilidade de conflitos entre os próprios indígenas da reserva Raposa Serra do Sol. A Marcha a Roraima também se manifesta contrária a intervenção de ONGs estrangeiras na política nacional quanto às questões indígenas brasileiras.
“Queremos ir para a região para deixar claro que a Amazônia pertence aos brasileiros e que as presenças dessas Ongs internacionais só servem para tornar ainda mais difícil a vida dos produtores rurais brasileiros”, diz o presidente da Associação dos Produtores de Juína (Apraju), Aderval Bento.
Conforme observa Antonio Galvan, do Sindicato Rural de Sinop, a ampliação de reservas indígenas em Roraima acarretaria impacto econômico importante para o estado devido à área dos arrozeiros que seriam reduzidas e, conseqüentemente, afetaria a produtividade e o mercado de trabalho.
CRONOGRAMA - O fato é que sindicatos do norte do estado (Juína, Sinop, Gaúcha do Norte, Canarana, etc) estão começando as mobilizações para agregar o máximo possível de participantes para essa marcha histórica a Roraima.
Conforme planejamento prévio divulgado, a intenção é da caravana dos produtores rurais seguir em caminhonetes, no dia 11 de agosto, de Juína para Vilhena (RO) prosseguindo para Porto Velho e, no dia 14, com a chegada a Manaus, no dia seguinte para Boa Vista de Manaus e por fim, no dia 16 de agosto, chegada ao município de Ipacaraima onde concentrará a marcha. Este é um dos municípios existente dentro da área de reserva indígena que poderá desaparecer caso o STF mantenha a demarcação.
De acordo com o diretor-secretário da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Valdir Correa, que visitou recentemente a região em companhia dos presidentes de federações de outros estados e com produtores locais, esse impasse entre governo, produtores e indígenas é motivo legítimo de indignação.
“Não dá para entender o que o governo pretende com as ações adotadas contra os produtores da região da Raposa Serra do Sol e contra o estado de Roraima como um todo, um estado que tem um potencial extraordinário na agricultura e na pecuária e que está sendo penalizado pela miopia do governo federal”, desabafou Correa.
E entre os estados solidários ao movimento Mato Grosso, por intermédio da Associação dos Produtores de Juína (Apraju) que vem viabilizando os preparativos para esse encontro nacional principalmente com os Sindicatos Rurais do norte do Estado. Os marchantes vão protestar pelo processo em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que pode aprovar a permanência da demarcação em área contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol.
“O produtor rural deve ser solidário independente de onde está ocorrendo à questão, um novo momento para os produtores rurais estarem unidos e mostrarem sua indignação dessa política atual que quer deliberar nações indígenas dentro de uma nação soberana como o Brasil, nações indígenas é um termo muito forte para ser aplicado”, argumenta o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antonio Galvan.
Caso prevaleça a decisão pela demarcação contínua haverá um impacto negativo que vai afetar pelo menos a atividade de 17 fazendas de arrozeiros irrigados que estão produzindo 100 mil toneladas anuais na região, além da possibilidade de conflitos entre os próprios indígenas da reserva Raposa Serra do Sol. A Marcha a Roraima também se manifesta contrária a intervenção de ONGs estrangeiras na política nacional quanto às questões indígenas brasileiras.
“Queremos ir para a região para deixar claro que a Amazônia pertence aos brasileiros e que as presenças dessas Ongs internacionais só servem para tornar ainda mais difícil a vida dos produtores rurais brasileiros”, diz o presidente da Associação dos Produtores de Juína (Apraju), Aderval Bento.
Conforme observa Antonio Galvan, do Sindicato Rural de Sinop, a ampliação de reservas indígenas em Roraima acarretaria impacto econômico importante para o estado devido à área dos arrozeiros que seriam reduzidas e, conseqüentemente, afetaria a produtividade e o mercado de trabalho.
CRONOGRAMA - O fato é que sindicatos do norte do estado (Juína, Sinop, Gaúcha do Norte, Canarana, etc) estão começando as mobilizações para agregar o máximo possível de participantes para essa marcha histórica a Roraima.
Conforme planejamento prévio divulgado, a intenção é da caravana dos produtores rurais seguir em caminhonetes, no dia 11 de agosto, de Juína para Vilhena (RO) prosseguindo para Porto Velho e, no dia 14, com a chegada a Manaus, no dia seguinte para Boa Vista de Manaus e por fim, no dia 16 de agosto, chegada ao município de Ipacaraima onde concentrará a marcha. Este é um dos municípios existente dentro da área de reserva indígena que poderá desaparecer caso o STF mantenha a demarcação.
De acordo com o diretor-secretário da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Valdir Correa, que visitou recentemente a região em companhia dos presidentes de federações de outros estados e com produtores locais, esse impasse entre governo, produtores e indígenas é motivo legítimo de indignação.
“Não dá para entender o que o governo pretende com as ações adotadas contra os produtores da região da Raposa Serra do Sol e contra o estado de Roraima como um todo, um estado que tem um potencial extraordinário na agricultura e na pecuária e que está sendo penalizado pela miopia do governo federal”, desabafou Correa.
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