Seis grupos de antropólogos começaram a chegar ao estado.Eles devem percorrer 26 municípios para realizarem levantamento
A Fundação Nacional do Índio (Funai) deve começar a demarcar áreas indígenas de Mato Grosso do Sul. Segundo reportagem da Agência Brasil, seis grupos de antropólogos começaram a chegar ao estado na terça-feira (29), para identificar terras que eram ou ainda são ocupadas por índios da etnia Guarany Kaiwá que, segundo a Constituição, são reservadas a eles.
O administrador-executivo regional da Funai Campo Grande, Claudionor do Carmo Miranda disse que os territórios devem ser demarcados e entregues aos índios até 2010. A definição das áreas acontece nove meses depois da Funai firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Procuradoria Geral da República.
De acordo com Miranda, os antropólogos devem percorrer 26 municípios do Sul do estado. Durante cerca de 70 dias, eles farão um estudo técnico e histórico que servirá de subsídio para o relatório sobre os locais a serem demarcados com território exclusivo para ocupação dos indígenas. O documento deverá ser encaminhado ao Ministério da Justiça. "O trabalho dos antropólogos é o começo de um longo processo", afirmou o administrador-executivo. Miranda afirmou que relatos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) apontam que a situação dos índios Guarany Kaiwá está entre as mais precárias do país. As atuais reservas têm a maior concentração de habitantes por quilômetros quadrado. O "confinamento" tem causado inúmeros problemas às tribos. "Encontramos desnutrição, alcoolismo, muitos índios presos, mortes de forma violenta e até casos de suicídio", comentou. "Esses índios eram nômades e agora vivem numa área em que só cabe a sua casa. Isto acaba atingindo a auto-estima deles."
O administrador-executivo regional da Funai Campo Grande, Claudionor do Carmo Miranda disse que os territórios devem ser demarcados e entregues aos índios até 2010. A definição das áreas acontece nove meses depois da Funai firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Procuradoria Geral da República.
De acordo com Miranda, os antropólogos devem percorrer 26 municípios do Sul do estado. Durante cerca de 70 dias, eles farão um estudo técnico e histórico que servirá de subsídio para o relatório sobre os locais a serem demarcados com território exclusivo para ocupação dos indígenas. O documento deverá ser encaminhado ao Ministério da Justiça. "O trabalho dos antropólogos é o começo de um longo processo", afirmou o administrador-executivo. Miranda afirmou que relatos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) apontam que a situação dos índios Guarany Kaiwá está entre as mais precárias do país. As atuais reservas têm a maior concentração de habitantes por quilômetros quadrado. O "confinamento" tem causado inúmeros problemas às tribos. "Encontramos desnutrição, alcoolismo, muitos índios presos, mortes de forma violenta e até casos de suicídio", comentou. "Esses índios eram nômades e agora vivem numa área em que só cabe a sua casa. Isto acaba atingindo a auto-estima deles."
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