Viviane Vaz
Da equipe do Correio
Para o aniversário de um ano de mandato, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, gostaria de ter todas as questões sobre a hidrelétrica binacional de Itaipu resolvidas. O engenheiro Ricardo Canese, chefe paraguaio da mesa de diálogo binacional, disse ontem que o governo de seu país pretende terminar as negociações “em 15 de agosto de 2009 ou antes, um ano após o presidente Lugo ter assumido o mandato, se for possível, se puder assinar tudo o que há para assinar e entrar em acordo plenamente com o Brasil”.
Canese ressaltou que a posição brasileira de não querer abrir mão da cota paraguaia gerada em Itaipu “demonstra quão valiosa é nossa energia”. Mas considera possível chegar a um acordo até aquela data. “O que eu vejo da delegação brasileira é que tem vontade política.” Ele reafirmou que seu país quer liberdade para vender o excedente de Itaipu a outros países — o Tratado de Itaipu, de 1973, não autoriza a venda de energia para terceiros países.
Segundo Canese, o Paraguai recebe do Brasil US$ 103 milhões anuais pela energia, que gera para a Eletrobrás US$ 2 bilhões na revenda apenas para o parque industrial de São Paulo. Um assessor de Itaipu explicou ao Correio que a empresa hidrelétrica ganha US$ 3 bilhões por ano com a venda de energia para o Brasil e para o Paraguai. No entanto, cerca de 70% deste valor corresponde à dívida de construção da obra (US$ 2,1 bilhões), que é pago a Eletrobrás — financiadora da usina.
Da equipe do Correio
Para o aniversário de um ano de mandato, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, gostaria de ter todas as questões sobre a hidrelétrica binacional de Itaipu resolvidas. O engenheiro Ricardo Canese, chefe paraguaio da mesa de diálogo binacional, disse ontem que o governo de seu país pretende terminar as negociações “em 15 de agosto de 2009 ou antes, um ano após o presidente Lugo ter assumido o mandato, se for possível, se puder assinar tudo o que há para assinar e entrar em acordo plenamente com o Brasil”.
Canese ressaltou que a posição brasileira de não querer abrir mão da cota paraguaia gerada em Itaipu “demonstra quão valiosa é nossa energia”. Mas considera possível chegar a um acordo até aquela data. “O que eu vejo da delegação brasileira é que tem vontade política.” Ele reafirmou que seu país quer liberdade para vender o excedente de Itaipu a outros países — o Tratado de Itaipu, de 1973, não autoriza a venda de energia para terceiros países.
Segundo Canese, o Paraguai recebe do Brasil US$ 103 milhões anuais pela energia, que gera para a Eletrobrás US$ 2 bilhões na revenda apenas para o parque industrial de São Paulo. Um assessor de Itaipu explicou ao Correio que a empresa hidrelétrica ganha US$ 3 bilhões por ano com a venda de energia para o Brasil e para o Paraguai. No entanto, cerca de 70% deste valor corresponde à dívida de construção da obra (US$ 2,1 bilhões), que é pago a Eletrobrás — financiadora da usina.
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