Em visita ao Rio, presidente russo, Dmitri Medvedev, faz agenda turística
Liana Melo, Ramona Ordoñez
e Bruno Villas Bôas
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse ontem no Rio que os dois países têm muitas similaridades e dispõem de condições para enfrentar com dinamismo a crise financeira internacional. Segundo ele, tanto Brasil quanto Rússia são líderes no crescimento econômico e precisam aprovar rapidamente a convenção internacional que veda a bitributação para aprofundar suas relações comerciais.
- Somos líderes no crescimento econômico. Nenhum obstáculo pode impedir esse cenário. Brasil e Rússia vão superar a crise - disse Medvedev, durante almoço com o governador do Rio, Sérgio Cabral, no Palácio Laranjeiras.
Medvedev, que chegou segunda-feira ao Brasil para uma visita de dois dias, disse que as relações comerciais entre os dois países devem somar US$5 bilhões neste ano. Em 2009, esse valor pode subir para US$6 bilhões, chegando a US$10 bilhões em 2010. Para ele, a Rússia pode contribuir com o Brasil em áreas de aviação, energia nuclear e equipamentos militares.
Cerca de 70 pessoas participaram do almoço, entre eles o governador de São Paulo, José Serra, e o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes. Cabral aproveitou o encontro para pedir voto na candidatura do Rio à sede das Olimpíadas de 2016.
- Como político pede voto, vou pedir apoio dos russos - brincou o governador.
Tour pelo Maracanã, Cristo e Monumento aos Pracinhas
Fora o almoço, a agenda do presidente russo foi ocupada basicamente por passeios a pontos turísticos da cidade - ele conheceu o Monumento aos Pracinhas, visitou o Maracanã e subiu o Morro do Corcovado.
Pela manhã, Medvedev visitou o Monumento aos Pracinhas, no Flamengo, onde homenageou os soldados brasileiros que morreram na Segunda Guerra Mundial. Usando um terno grafite, ele acompanhou os desfiles das Forças Armadas e colocou flores sobre o túmulo do soldado desconhecido. A cerimônia durou menos de uma hora e não houve discursos.
Menos de dez minutos depois, ao meio-dia, o governante russo já estava na sede da Petrobras, no Centro do Rio, onde acompanhou apresentação do presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, sobre atividades exploratórias em águas profundas e as descobertas de petróleo no pré-sal. Em seguida, Gabrielli mostrou a tecnologia de produção do biodiesel e do etanol brasileiros.
Depois do almoço no Palácio Laranjeiras, Medvedev seguiu com a comitiva ao Maracanã. Já trajando calça jeans e um blazer azul-marinho, ele entrou no gramado, visitou as dependências do estádio e, antes de terminar o passeio, passou na loja do Maracanã e comprou um bola de futebol e camisetas do Santos, São Paulo, Botafogo, Vasco e Fluminense, além de camisa da seleção brasileira e bonequinhos. Gastou cerca de R$600.
Apesar do tempo nublado, ele aproveitou o final da tarde para conhecer a estátua do Cristo Redentor, no Corcovado. A visita durou 15 minutos e Medvedev tirou fotos da cidade com sua própria câmera.
Liana Melo, Ramona Ordoñez
e Bruno Villas Bôas
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse ontem no Rio que os dois países têm muitas similaridades e dispõem de condições para enfrentar com dinamismo a crise financeira internacional. Segundo ele, tanto Brasil quanto Rússia são líderes no crescimento econômico e precisam aprovar rapidamente a convenção internacional que veda a bitributação para aprofundar suas relações comerciais.
- Somos líderes no crescimento econômico. Nenhum obstáculo pode impedir esse cenário. Brasil e Rússia vão superar a crise - disse Medvedev, durante almoço com o governador do Rio, Sérgio Cabral, no Palácio Laranjeiras.
Medvedev, que chegou segunda-feira ao Brasil para uma visita de dois dias, disse que as relações comerciais entre os dois países devem somar US$5 bilhões neste ano. Em 2009, esse valor pode subir para US$6 bilhões, chegando a US$10 bilhões em 2010. Para ele, a Rússia pode contribuir com o Brasil em áreas de aviação, energia nuclear e equipamentos militares.
Cerca de 70 pessoas participaram do almoço, entre eles o governador de São Paulo, José Serra, e o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes. Cabral aproveitou o encontro para pedir voto na candidatura do Rio à sede das Olimpíadas de 2016.
- Como político pede voto, vou pedir apoio dos russos - brincou o governador.
Tour pelo Maracanã, Cristo e Monumento aos Pracinhas
Fora o almoço, a agenda do presidente russo foi ocupada basicamente por passeios a pontos turísticos da cidade - ele conheceu o Monumento aos Pracinhas, visitou o Maracanã e subiu o Morro do Corcovado.
Pela manhã, Medvedev visitou o Monumento aos Pracinhas, no Flamengo, onde homenageou os soldados brasileiros que morreram na Segunda Guerra Mundial. Usando um terno grafite, ele acompanhou os desfiles das Forças Armadas e colocou flores sobre o túmulo do soldado desconhecido. A cerimônia durou menos de uma hora e não houve discursos.
Menos de dez minutos depois, ao meio-dia, o governante russo já estava na sede da Petrobras, no Centro do Rio, onde acompanhou apresentação do presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, sobre atividades exploratórias em águas profundas e as descobertas de petróleo no pré-sal. Em seguida, Gabrielli mostrou a tecnologia de produção do biodiesel e do etanol brasileiros.
Depois do almoço no Palácio Laranjeiras, Medvedev seguiu com a comitiva ao Maracanã. Já trajando calça jeans e um blazer azul-marinho, ele entrou no gramado, visitou as dependências do estádio e, antes de terminar o passeio, passou na loja do Maracanã e comprou um bola de futebol e camisetas do Santos, São Paulo, Botafogo, Vasco e Fluminense, além de camisa da seleção brasileira e bonequinhos. Gastou cerca de R$600.
Apesar do tempo nublado, ele aproveitou o final da tarde para conhecer a estátua do Cristo Redentor, no Corcovado. A visita durou 15 minutos e Medvedev tirou fotos da cidade com sua própria câmera.
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