BRASÍLIA - O embaixador do Brasil no Equador, Antonino Marques Porto e Santos, evitou classificar de "calote" a decisão do presidente equatoriano, Rafael Correa, de anunciar o não pagamento de um empréstimo de US$ 243 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em virtude de eventuais irregularidades em uma obra da Odebrecht no país.
- Não vamos falar em calote - comentou o diplomata após participar de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Ainda sobre o tema, o colegiado irá ouvir, em data a ser marcada, um representante de Relações Internacionais da Odebrecht.
Na avaliação do embaixador do Brasil em Quito, o governo brasileiro agiu corretamente ao, por meio de uma resposta diplomática, cancelar uma missão de alto nível que seria enviada ao país para negociar projetos no setor de transportes.
Em audiência no Senado, Porto e Santos contestou ainda a iniciativa do governo de Rafael Correa de submeter à Câmara de Comércio Internacional, em Paris, o contrato de financiamento da usina de San Francisco, construída pela empreiteira brasileira.
- Não posso dizer quais razões levaram o presidente do Equador a adotar essa medida. As razões ainda não estão exatamente claras para nós. O fato é que a lei utilizada no caso de diferença (contestação de contrato) é a lei brasileira, é o foro do Rio de Janeiro - disse.
Presente na audiência pública que debateu o embate diplomático entre Brasil e Equador, o chefe do Departamento de Relações Comerciais e de Governo do BNDES, Antonio Prado, confirmou que o banco de fomento recebeu nesta terça-feira o documento formal do governo equatoriano sobre a decisão de não pagar o empréstimo.
- Não vamos falar em calote - comentou o diplomata após participar de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Ainda sobre o tema, o colegiado irá ouvir, em data a ser marcada, um representante de Relações Internacionais da Odebrecht.
Na avaliação do embaixador do Brasil em Quito, o governo brasileiro agiu corretamente ao, por meio de uma resposta diplomática, cancelar uma missão de alto nível que seria enviada ao país para negociar projetos no setor de transportes.
Em audiência no Senado, Porto e Santos contestou ainda a iniciativa do governo de Rafael Correa de submeter à Câmara de Comércio Internacional, em Paris, o contrato de financiamento da usina de San Francisco, construída pela empreiteira brasileira.
- Não posso dizer quais razões levaram o presidente do Equador a adotar essa medida. As razões ainda não estão exatamente claras para nós. O fato é que a lei utilizada no caso de diferença (contestação de contrato) é a lei brasileira, é o foro do Rio de Janeiro - disse.
Presente na audiência pública que debateu o embate diplomático entre Brasil e Equador, o chefe do Departamento de Relações Comerciais e de Governo do BNDES, Antonio Prado, confirmou que o banco de fomento recebeu nesta terça-feira o documento formal do governo equatoriano sobre a decisão de não pagar o empréstimo.
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