Embarcações da Rússia que participarãode manobras militares chegaram ontem a porto da VenezuelaO presidente da Venezuela, Hugo Chávez, não perdeu tempo se lamentando pela derrota sofrida nas eleições estaduais e municipais. Ontem, tratou de se ocupar com um assunto tão polêmico quanto ele próprio: a chegada de navios russos para exercícios militares em pleno Mar do Caribe. Esta é a primeira vez, desde a Guerra Fria, que a Rússia autoriza uma ação desse tipo em mares sob influência dos Estados Unidos.
O cruzador Pedro, o Grande e o destróier Almirante Chabanenko – apoiados por outras duas embarcações – chegaram por volta das 9h a La Guaira, cidade a cerca de 30 quilômetros da capital, Caracas. Quando entraram no porto, os russos dispararam uma salva de 21 tiros de canhão para dar as boas-vindas aos anfitriões venezuelanos, que responderam com o mesmo número de disparos.
Na segunda-feira, longe dali, no Palácio de Miraflores, Chávez insistia em dizer que as manobras eram apenas um exercício militar e não uma provocação aos EUA:
– Estão espalhando a mentira de que a Venezuela está se convertendo em uma plataforma no Caribe para uma nova Guerra Fria.
Em seguida, completou:
– Estamos fazendo treinamentos até mesmo com o Brasil. Não é uma provocação, é apenas um intercâmbio entre dois países livres.
Exercícios contarão com a participação de 2,3 mil homens
Para analistas políticos, os exercícios militares nas águas do Caribe fazem parte de uma estratégia do Kremlin de, a longo prazo, se contrapor à hegemonia americana nas Américas. Moscou também estaria se aproximando de conhecidos inimigos dos EUA, como Venezuela e Cuba, em uma resposta à crescente influência de Washington junto a países da antiga União Soviética – situação que se acirrou com o apoio americano à Geórgia após a invasão da Ossétia do Sul e com os planos de instalação de um escudo antimísseis na Europa. Seja como for, observadores americanos estarão na região, de olho nos exercícios que começam a ser realizados a partir de hoje em porto e, a partir de 1º de dezembro, em alto-mar. Chávez não precisou onde ocorrerão as manobras.
O início das atividades coincide com a chegada do presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, prevista para hoje. Uma visita dos dois chefes de Estado à frota ainda não está confirmada.
No total, 2,3 mil homens dos dois países participarão de exercícios de comunicação, manobras de combate ao narcotráfico e ao terrorismo, transferência em alto-mar e simulação de guerra antiaérea – que incluirá o uso de caças russos Sukhoi. A Venezuela já gastou mais de US$ 4 milhões em compras de armamento russo e deve analisar novas aquisições durante a visita de Medvedev.
O cruzador Pedro, o Grande e o destróier Almirante Chabanenko – apoiados por outras duas embarcações – chegaram por volta das 9h a La Guaira, cidade a cerca de 30 quilômetros da capital, Caracas. Quando entraram no porto, os russos dispararam uma salva de 21 tiros de canhão para dar as boas-vindas aos anfitriões venezuelanos, que responderam com o mesmo número de disparos.
Na segunda-feira, longe dali, no Palácio de Miraflores, Chávez insistia em dizer que as manobras eram apenas um exercício militar e não uma provocação aos EUA:
– Estão espalhando a mentira de que a Venezuela está se convertendo em uma plataforma no Caribe para uma nova Guerra Fria.
Em seguida, completou:
– Estamos fazendo treinamentos até mesmo com o Brasil. Não é uma provocação, é apenas um intercâmbio entre dois países livres.
Exercícios contarão com a participação de 2,3 mil homens
Para analistas políticos, os exercícios militares nas águas do Caribe fazem parte de uma estratégia do Kremlin de, a longo prazo, se contrapor à hegemonia americana nas Américas. Moscou também estaria se aproximando de conhecidos inimigos dos EUA, como Venezuela e Cuba, em uma resposta à crescente influência de Washington junto a países da antiga União Soviética – situação que se acirrou com o apoio americano à Geórgia após a invasão da Ossétia do Sul e com os planos de instalação de um escudo antimísseis na Europa. Seja como for, observadores americanos estarão na região, de olho nos exercícios que começam a ser realizados a partir de hoje em porto e, a partir de 1º de dezembro, em alto-mar. Chávez não precisou onde ocorrerão as manobras.
O início das atividades coincide com a chegada do presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, prevista para hoje. Uma visita dos dois chefes de Estado à frota ainda não está confirmada.
No total, 2,3 mil homens dos dois países participarão de exercícios de comunicação, manobras de combate ao narcotráfico e ao terrorismo, transferência em alto-mar e simulação de guerra antiaérea – que incluirá o uso de caças russos Sukhoi. A Venezuela já gastou mais de US$ 4 milhões em compras de armamento russo e deve analisar novas aquisições durante a visita de Medvedev.
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