Presidente russo pede maior cooperação bilateral e um novo patamar de trocas com o Brasil
Marsílea Gombata
O presidente russo, Dmitri Medvedev, fez questão de ser direto e dizer a que veio, logo na primeira oportunidade:
– A Rússia está totalmente pronta para cooperar bilateralmente com o Brasil, apesar das dificuldades da crise – frisou. – Rússia e Brasil são conceitos importantes. O Brasil é nosso primeiro parceiro comercial na América Latina. Em 2007, o comércio bilateral foi de US$ 5 bilhões de dólares, mas a meta é que atinja US$ 10 bilhões anuais.
Na abertura do almoço – em que comeu moqueca, escondidinho de carne seca e mousse de fruta do conde – que teve com o governador Sérgio Cabral, no Palácio das Laranjeiras, o mandatário ressaltou a importância da parceria estratégica entre Rússia e Brasil, que "não pode ser impedida por nenhum obstáculo". Ambos os países, ressaltou Medvedev, estão se tornando líderes do crescimento global.
Além do intuito de duplicar o comércio com o Brasil e ampliar a cooperação tecnológica, o líder russo pediu um outro tipo de parceria com o governo brasileiro.
– Há setores em que podemos trocar opiniões, criar joint ventures, como o espacial, de aviação, o complexo militar-industrial e o setor energético – lembrou. – Precisamos passar desse tipo de intercâmbio de compra e venda para um novo patamar, com produção de alta tecnologia e comércio de itens com maior valor agregado.
Para explorar tal propósito, no entanto, ele defendeu o fim de dupla tributação e também a dinamização do trabalho do conselho empresarial Brasil-Rússia.
Gazprom
Depois do descontraído discurso de Sérgio Cabral – no qual lembrou que o estado do Rio é a "capital energética, sede das principais empresas da área do Brasil, e maior produtor de petróleo e gás" – o presidente russo ressaltou que todas as promessas feitas anteriormente por Moscou permanecem.
– A Gazprom inaugurar seu primeiro escritório aqui será um passo muito importante – disse o líder, que visitara rapidamente o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
No encontro que terá hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Medvedev assinará acordos para intensificar a cooperação aeroespacial, nuclear e de defesa, que inclui a venda de helicópteros, blindados e outros equipamentos ao Brasil.
O governo brasileiro, empenhado no Plano Estratégico de Defesa Nacional – a ser lançado ainda este ano – e no Conselho de Defesa Sul-Americano, pretende gastar bilhões de dólares para reequipar suas Forças Armadas.
Marsílea Gombata
O presidente russo, Dmitri Medvedev, fez questão de ser direto e dizer a que veio, logo na primeira oportunidade:
– A Rússia está totalmente pronta para cooperar bilateralmente com o Brasil, apesar das dificuldades da crise – frisou. – Rússia e Brasil são conceitos importantes. O Brasil é nosso primeiro parceiro comercial na América Latina. Em 2007, o comércio bilateral foi de US$ 5 bilhões de dólares, mas a meta é que atinja US$ 10 bilhões anuais.
Na abertura do almoço – em que comeu moqueca, escondidinho de carne seca e mousse de fruta do conde – que teve com o governador Sérgio Cabral, no Palácio das Laranjeiras, o mandatário ressaltou a importância da parceria estratégica entre Rússia e Brasil, que "não pode ser impedida por nenhum obstáculo". Ambos os países, ressaltou Medvedev, estão se tornando líderes do crescimento global.
Além do intuito de duplicar o comércio com o Brasil e ampliar a cooperação tecnológica, o líder russo pediu um outro tipo de parceria com o governo brasileiro.
– Há setores em que podemos trocar opiniões, criar joint ventures, como o espacial, de aviação, o complexo militar-industrial e o setor energético – lembrou. – Precisamos passar desse tipo de intercâmbio de compra e venda para um novo patamar, com produção de alta tecnologia e comércio de itens com maior valor agregado.
Para explorar tal propósito, no entanto, ele defendeu o fim de dupla tributação e também a dinamização do trabalho do conselho empresarial Brasil-Rússia.
Gazprom
Depois do descontraído discurso de Sérgio Cabral – no qual lembrou que o estado do Rio é a "capital energética, sede das principais empresas da área do Brasil, e maior produtor de petróleo e gás" – o presidente russo ressaltou que todas as promessas feitas anteriormente por Moscou permanecem.
– A Gazprom inaugurar seu primeiro escritório aqui será um passo muito importante – disse o líder, que visitara rapidamente o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
No encontro que terá hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Medvedev assinará acordos para intensificar a cooperação aeroespacial, nuclear e de defesa, que inclui a venda de helicópteros, blindados e outros equipamentos ao Brasil.
O governo brasileiro, empenhado no Plano Estratégico de Defesa Nacional – a ser lançado ainda este ano – e no Conselho de Defesa Sul-Americano, pretende gastar bilhões de dólares para reequipar suas Forças Armadas.
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