Jornal escreve sobre decisão do STF sobre reserva Raposa Serra do Sol.
Uma reportagem publicada na edição desta terça-feira do jornal britânico The Guardian afirma que o "destino das tribos amazônicas está em julgamento", em referência à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade da demarcação da reserva indígena Raposo Serra do Sol, em Roraima.
A reserva de 1,7 milhão de hectares na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana foi criada em 2005 por um ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas a demarcação das terras foi contestada no STF, que deve anunciar sua decisão esta semana.
Segundo o jornal, ativistas estão preocupados que a decisão do STF pode "significar um desastre para as comunidades indígenas em todo país", incentivando a "contínua invasão de mineiros, madeireiros e fazendeiros".
"Ativistas receberam a criação da Raposa Serra do Sol como um ato histórico para proteger os povos indígenas do país de contato com o mundo exterior", afirma o artigo assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Tom Phillips.
"Quase todos os não-aborígines precisam de permissão legal para entrar nas terras indígenas. Mas diversos produtores de arroz continuam operando dentro da reserva. Eles descrevem a demarcação da Raposa Serra do Sol como um obstáculo para o desenvolvimento econômico e apontam para o fato de que há grandes números de aborígines entre seus empregados."
O jornal também cita preocupações de militares brasileiros que "vêem a reserva como uma ameaça à segurança nacional".
O artigo afirma que no ano passado um militar brasileiro havia dito ao jornal que traficantes de drogas estão se aproveitando da ausência do Estado no local para levar cocaína ao Brasil.
A reserva de 1,7 milhão de hectares na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana foi criada em 2005 por um ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas a demarcação das terras foi contestada no STF, que deve anunciar sua decisão esta semana.
Segundo o jornal, ativistas estão preocupados que a decisão do STF pode "significar um desastre para as comunidades indígenas em todo país", incentivando a "contínua invasão de mineiros, madeireiros e fazendeiros".
"Ativistas receberam a criação da Raposa Serra do Sol como um ato histórico para proteger os povos indígenas do país de contato com o mundo exterior", afirma o artigo assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Tom Phillips.
"Quase todos os não-aborígines precisam de permissão legal para entrar nas terras indígenas. Mas diversos produtores de arroz continuam operando dentro da reserva. Eles descrevem a demarcação da Raposa Serra do Sol como um obstáculo para o desenvolvimento econômico e apontam para o fato de que há grandes números de aborígines entre seus empregados."
O jornal também cita preocupações de militares brasileiros que "vêem a reserva como uma ameaça à segurança nacional".
O artigo afirma que no ano passado um militar brasileiro havia dito ao jornal que traficantes de drogas estão se aproveitando da ausência do Estado no local para levar cocaína ao Brasil.
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