As lideranças do movimento Pró-Roraima e sociedade organizada realizam, às 16 horas, na Praça do Centro Cívico, o ato público “A Amazônia é Nossa”. O evento será realizado em parceria com o movimento nacionalista “Acorda Brasil”.A programação começa com a recepção na BR-174 dos produtores da marcha a Roraima, organizada por produtores rurais de Mato Grosso. Em caravana, a marcha segue até o Centro Cívico, onde haverá pronunciamentos em prol da soberania do Brasil, em defesa da Amazônia. Também está previsto para o final da tarde de hoje um encontro das lideranças dos movimentos com o governador do Estado de Roraima, Anchieta Júnior. Após essa reunião, a marcha segue até o município de Pacaraima onde a programação continua amanhã. As lideranças do movimento “Acorda Brasil” e da Marcha a Roraima argumentam que há 60 anos brasileiros ‘incentizados’ a colonizar a região aceitaram o desafio de vir para a Amazônia, mas hoje sofrem o descaso do Governo Federal em não validar uma lei que garanta ao proprietário o direito à terra. O coordenador do Movimento Pró-Roraima, o presidente do sistema Facir/Acir, Derval Furtado, disse que embora os movimentos Acorda Brasil e Pró-Roraima busquem objetivos idênticos por caminhos diversos, todos almejam o direito de viver livremente, produzir em paz e alcançar o desenvolvimento auto-sustentado. “Há terra para todos? Há espaço suficiente sob o astro-rei? Acreditamos que sim, desde que busquemos o consenso, sem radicalizações, sem revanchismos e sem discriminações”, afirma. Segundo ele, as entidades ligadas ao Movimento Pro - Roraima repudiam quaisquer tipos de violência, segregação de parte a parte e abominam pressões externas conflitantes com o interesse maior da soberana pátria. “As organizações mais antigas vem alertando às autoridades constituídas e à toda a sociedade, desde o início dos anos 1980, para os riscos evidentes de conflitos nos lavrados (savanas) roraimenses. Infelizmente as medidas apaziguadoras foram olvidadas pelo governo federal”, lembra.Para ele, ao invés de trazer ações efetivas de regularização fundiária para todos (índios e não índios; micros, pequenos, médios e grandes produtores; populações rurais e urbanas) e condições de trabalho sob o estado democrático de direito, o Governo Federal age de forma autocrática, sem ouvir a s partes e sem respeito aos direitos adquiridos universalmente estabelecidos.“O Brasil vive momento de construção, de progresso, de redução das suas desigualdades. A ordem é primordial e as representações produtivas da sociedade esperam a ação firme, pronta e justa dos poderes constituídos, para que Roraima siga o caminho do desenvolvimento harmônico, com a paz em seu seio”, diz.
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