Entrevista Eusébio de Lima Marques, LÍDER INDÍGENA DA REGIÃO DA RESERVA RAPOSA SERRA DO SOL
Um dos principais líderes dos índios, ligado ao Conselho Indígena de Roraima, Eusébio de Lima Marques detalha o clima de tensão no local e sugere que, independentemente do resultado, a polêmica não terminará. Zero Hora falou por telefone com ele. Confira os principais trechos da conversa:
Zero Hora – Como vocês vão acompanhar o julgamento?
Eusébio de Lima Marques – Temos 2 mil indígenas na vila Surumum (área de maior conflito) aguardando a decisão do Supremo. Tem que respeitar a lei aprovada pelo presidente. Tem que nos respeitar.
ZH – Por que essa concentração na vila Surumum?
Eusébio – É para mostrar força. Nunca abrimos mão da nossa terra.
ZH – Os agricultores também estão se reforçando. Existe perigo de um novo conflito?
Eusébio – Eles estão trazendo mais pessoas para se manifestar. Tem gente de Mato Grosso. A gente sabe que tem pistoleiro na área. Somos indígenas e não temos medo. Estamos lutando pelo nosso direito, e a lei nos ampara. A Polícia Federal está na área para controlar qualquer conflito.
ZH – Se houver decisão contra os índios, o que vocês farão?
Eusébio – Nunca vamos abrir mão. Vamos continuar lutando. O que é nosso, é nosso.
ZH – Isso inclui conflito?
Eusébio – Se o Supremo der favorável aos arrozeiros, vamos lutar, não vamos sair de graça. Sempre disseram para a gente ter paciência, mas chega o momento que estoura tudo e não tem mais paciência. Vamos reagir. A gente não quer isso.
Um dos principais líderes dos índios, ligado ao Conselho Indígena de Roraima, Eusébio de Lima Marques detalha o clima de tensão no local e sugere que, independentemente do resultado, a polêmica não terminará. Zero Hora falou por telefone com ele. Confira os principais trechos da conversa:
Zero Hora – Como vocês vão acompanhar o julgamento?
Eusébio de Lima Marques – Temos 2 mil indígenas na vila Surumum (área de maior conflito) aguardando a decisão do Supremo. Tem que respeitar a lei aprovada pelo presidente. Tem que nos respeitar.
ZH – Por que essa concentração na vila Surumum?
Eusébio – É para mostrar força. Nunca abrimos mão da nossa terra.
ZH – Os agricultores também estão se reforçando. Existe perigo de um novo conflito?
Eusébio – Eles estão trazendo mais pessoas para se manifestar. Tem gente de Mato Grosso. A gente sabe que tem pistoleiro na área. Somos indígenas e não temos medo. Estamos lutando pelo nosso direito, e a lei nos ampara. A Polícia Federal está na área para controlar qualquer conflito.
ZH – Se houver decisão contra os índios, o que vocês farão?
Eusébio – Nunca vamos abrir mão. Vamos continuar lutando. O que é nosso, é nosso.
ZH – Isso inclui conflito?
Eusébio – Se o Supremo der favorável aos arrozeiros, vamos lutar, não vamos sair de graça. Sempre disseram para a gente ter paciência, mas chega o momento que estoura tudo e não tem mais paciência. Vamos reagir. A gente não quer isso.
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