Brasília - A Fundação Nacional do Índio (Funai) considera a solução da questão fundiária do Mato Grosso do Sul de “primordial importância” para resolver os problemas enfrentados pelos índios Guarani-Kaiowa, como alcoolismo, assassinatos, desnutrição, suicídios e disputas internas, já que a etnia é uma das maiores populações indígenas brasileiras e a que possui menor número de áreas regularizadas.A informação foi dada hoje (31) pela Funai em nota oficial, após a publicação de reportagens pela Agência Brasil revelando a possibilidade de conflitos na região, devido aos trabalhos para demarcação de áreas indígenas no município de Dourados.A nota confirma que seis grupos técnicos foram criados para realizar os estudos étnicos, antropológicos e ambientais necessários à identificação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios Guarani Nhandeva e Kaiowa naquele estado. A Funai esclarece que não serão realizados outros procedimentos de ações fundiárias neste momento: após o término dos trabalhos, os estudos serão encaminhados e avaliados pelo órgão em Brasília.A Funai esclareceu ainda que existem duas administrações executivas regionais em Mato Grosso do Sul subordinadas à presidência do órgão, em Brasília: uma no sul, responsável pelas etnias Guarani Nhandeva e Guarani e Kaiowa; a outra, em Campo Grande, que trabalha com as etnias Terena e Kadiwéu.A nota afirma ainda que a presidência da Funai continuará mantendo o diálogo com o estado, municípios, Ministério Público Federal e União, durante o andamento dos estudos e posteriores procedimentos administrativos a serem adotados na região.
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