BRASÍLIA - Após reunião de mais de duas horas nesta segunda-feira (4), em Brasília, os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Meio Ambiente, Carlos Minc, concordaram em apoiar a proibição da criação de novas áreas para cultivo da cana-de-açucar na Amazônia. A decisão final, porém, será dada pelo Palácio do Planalto.Os ministros definiram, entretanto, que as três usinas já instaladas na região poderão continuar a funcionar. Stephanes não descarta que uma quarta usina, que já tem instalação autorizada, ainda vá funcionar na Amazônia.As usinas já instaladas na Amazônia estão localizadas nos estados do Acre, Amazonas e Pará. A quarta deve se estabelecer em Roraima. “Preservamos, com esse acordo, o bioma Amazônia e o Pantanal sem que interrompêssemos as produções já existentes”, destacou Carlos Minc.PantanalO zoneamento das plantações da cana-de-açúcar também atinge a planície do Pantanal. Segundo o acordo entre os ministros, o cultivo no planalto pantaneiro só será permitido em áreas já ocupadas para plantios há mais de dez anos e também em áreas degradadas. Ainda assim, o governo só autorizará as chamadas plantações diretas, sem o uso de máquinas.Assim, segundo os ministros, haverá diminuição do assoreamento dos rios e restrição do uso de defensivos agrícolas. “Esse é um acordo que não quebra a produção e reduz o assoreamento dos rios”, afirmou Minc.Foto: Elza Fiuza/ABr Para assistir a vídeos com notícias e informações sobre a Amazônia, acesse gratuitamente www.portalamazonia.com/videosdaamazonia.
Fonte: G1 - RC
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