Mato Grosso do Sul pode se tornar uma Raposa/Serra do Sol. Essa é a opinião do presidente da Comissão Estadual de Assuntos Indígenas e Fundiários da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Dácio Queiroz.
Dácio, que é também diretor-secretário da entidade, fez alusão ao conflito de demarcação de terras indígenas no Estado de Roraima. No Estado, o governo federal procedeu à demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. O caso foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal). As ações que contestam as demarcações estão sendo relatadas pelo ministro Carlos Ayres Britto. A questão pode ser decidida em agosto, depois do recesso no Judiciário.
A diretora-tesoureira da Famasul, Lizete Brito, o presidente da ONG Recovê, Pio Silva, e o presidente do Sindicato Rural de Amambai, Christiano Bortolotto, além de produtores da região sul do Estado seguem nesta sexta-feira (1°) para Boa Vista, em Roraima, onde acontece o I Seminário Nacional de Produtores Rurais e Desenvolvimento Sustentável em Áreas Fronteiriças.
O evento, que acontece de 2 a 4 de agosto, é promovido pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e pela Federação da Agricultura de Roraima.
Segundo a assessoria de comunicação da Famasul, além da visita às propriedades da região Raposa Serra do Sol, o objetivo da comissão é conhecer a realidade do que ocorreu aos produtores rurais de Roraima, que vão perder suas propriedades, consideradas áreas indígenas.
Produtores estão se reunindo em diversos municípios de Mato Grosso do Sul nesta semana para discutir o TAC (termo de ajustamento de conduta) firmado entre o Ministério Público Federal e Funai (Fundação Nacional do Índio) para demarcação de terras kaiowá no sul do Estado.
Nesta quinta-feira (31), a reunião acontece em Ponta Porã. O encontro é promovido pela Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).
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