O Governo de Roraima, a Confederação Nacional da Agricultura – CNA e aFederação da Agricultura do Estado de Roraima – FAERR, promovem nestasegunda-feira, 04, no Palácio da Cultura Nêne Macaggi, o I Seminário Nacional de Produtores Rurais e Desenvolvimento Sustentável em Áreas Fronteiriças.
O evento trouxe a Boa Vista presidentes e diretores das Federações daAgricultura de todos os Estados para discutir os melhores caminhos econômicos para Roraima e, de certa forma, mostrar que os produtores e líderes ruralistas estão sensíveis as causas que envolvem o litígio de terras com produtores e índios.
Na manhã de domingo, 03, os presidentes das Federações do Brasil, erepresentante da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, Renato Simplício, Leôncio Brito e o vice-presidente, Almir Sá, tomaram café com o governador de Roraima, Anchieta Junior, e foram ao município de Pacaraima (cidade ao norte do Estado localizada dentro da área demarcada). Logo após a visita ao município, houve encontros com produtores e sobrevôos em áreas produtivas.
Almir Sá, presidente da FAERR, ressaltou a grande importância desse encontro, pois revela o apoio fundamental de todos os produtores do Brasil que estão sensíveis a problemática que enfrenta Roraima quanto à de marcação contínua. “Estamos nos mobilizando para tentar reverter essa questão só assim vamos mudar e mostrar para o Governo Federal nossa insatisfação a essa questão.Roraima vai estagnar caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida continuar a política indigenista como está”, alertou Sá.
A vice-diretora da Secretaria da CNA, Kátia Abreu, depois da visita à área do conflito disse que ficou impressionada com o que viu. Ela ressaltou que é curioso que ONGs estejam interessadas numa área rica em minérios e disse que confia na decisão justa do STF, pois o Estado de Roraima não pode ficar apenas com 10% de suas terras para seu crescimento econômico.
Ainda continuando a discussão, produtores rurais se reuniram no final da tarde desde domingo, 03, com os representantes das federações e índios que são contra a demarcação continua e verificar os impactos econômicos, bem como alguns posicionamentos que farão parte da Carta de Roraima que será elaborado no término do seminário.
O presidente da Sociedade dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur), Silvio da Silva, expôs que muitos índios saíram da Raposa Serra do Sol, por não ter condições para viverem e reclamou do Conselho Indígena de Roraima (CIR) que são apoiados por ONGs estrangeiras. Ele ressaltou que todos precisam brigar pelas terras não como índios, mas como cidadãos brasileiros.
"Há famílias que viveram na área com 20 e 30 anos e que casaram com não-índios e foram expulsos de lá. Hoje na Raposa não tem índios que se interessam em produzir e os produtores estão passando dificuldades. Precisamos rever essas situações, pois estão retirando brasileiros e dando nossas terras para ONGs estrangeiras que mandam e desmandam", reclamou.
O ponto alto será o ciclo de palestras que acontece hoje. Diversas autoridades vão se reunir para debater os pormenores da demarcaçãodas reservas brasileiras, problema não e apenas de Roraima, mas de alguns Estados que passam pela mesma problemática.
O evento trouxe a Boa Vista presidentes e diretores das Federações daAgricultura de todos os Estados para discutir os melhores caminhos econômicos para Roraima e, de certa forma, mostrar que os produtores e líderes ruralistas estão sensíveis as causas que envolvem o litígio de terras com produtores e índios.
Na manhã de domingo, 03, os presidentes das Federações do Brasil, erepresentante da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, Renato Simplício, Leôncio Brito e o vice-presidente, Almir Sá, tomaram café com o governador de Roraima, Anchieta Junior, e foram ao município de Pacaraima (cidade ao norte do Estado localizada dentro da área demarcada). Logo após a visita ao município, houve encontros com produtores e sobrevôos em áreas produtivas.
Almir Sá, presidente da FAERR, ressaltou a grande importância desse encontro, pois revela o apoio fundamental de todos os produtores do Brasil que estão sensíveis a problemática que enfrenta Roraima quanto à de marcação contínua. “Estamos nos mobilizando para tentar reverter essa questão só assim vamos mudar e mostrar para o Governo Federal nossa insatisfação a essa questão.Roraima vai estagnar caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida continuar a política indigenista como está”, alertou Sá.
A vice-diretora da Secretaria da CNA, Kátia Abreu, depois da visita à área do conflito disse que ficou impressionada com o que viu. Ela ressaltou que é curioso que ONGs estejam interessadas numa área rica em minérios e disse que confia na decisão justa do STF, pois o Estado de Roraima não pode ficar apenas com 10% de suas terras para seu crescimento econômico.
Ainda continuando a discussão, produtores rurais se reuniram no final da tarde desde domingo, 03, com os representantes das federações e índios que são contra a demarcação continua e verificar os impactos econômicos, bem como alguns posicionamentos que farão parte da Carta de Roraima que será elaborado no término do seminário.
O presidente da Sociedade dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur), Silvio da Silva, expôs que muitos índios saíram da Raposa Serra do Sol, por não ter condições para viverem e reclamou do Conselho Indígena de Roraima (CIR) que são apoiados por ONGs estrangeiras. Ele ressaltou que todos precisam brigar pelas terras não como índios, mas como cidadãos brasileiros.
"Há famílias que viveram na área com 20 e 30 anos e que casaram com não-índios e foram expulsos de lá. Hoje na Raposa não tem índios que se interessam em produzir e os produtores estão passando dificuldades. Precisamos rever essas situações, pois estão retirando brasileiros e dando nossas terras para ONGs estrangeiras que mandam e desmandam", reclamou.
O ponto alto será o ciclo de palestras que acontece hoje. Diversas autoridades vão se reunir para debater os pormenores da demarcaçãodas reservas brasileiras, problema não e apenas de Roraima, mas de alguns Estados que passam pela mesma problemática.
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