O título da nota enviada anteriormente contém um erro de imprecisão. Os Estados Unidos poderão financiar "parte", e não totalmente, o Fundo Amazônia, como sugeria o título. O texto estava correto e segue novamente:Os Estados Unidos podem ser um dos financiadores do Fundo Amazônia, que teve o decreto de criação publicado hoje no Diário Oficial da União. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o embaixador dos Estados Unidos, Clifford Sobel, tiveram, em Curitiba, a primeira conversa sobre o possível auxílio. "Este foi só o começo, ele (ministro) me deu o número do telefone particular e vamos tentar marcar um encontro ainda para esta semana", disse o embaixador.Sobel pretende que as negociações sejam feitas entre Minc e a administradora-geral da United States Agency of International Development (Usaid), Henrietta Fore, que estará no Brasil no fim de semana. "Com o anúncio desse novo fundo, gostaria muito que o ministro tivesse uma conversa com essa administradora para aprender mais sobre o programa", destacou Sobel. A agência do governo norte-americano presta assistência econômica e humanitária.Palestrante na 7ª. Conferência Executiva de Segurança Pública para a América do Sul da Associação Internacional dos Chefes de Polícia, Minc disse, em entrevista coletiva, que o objetivo é a agência ter US$ 900 milhões já no primeiro ano. O primeiro país a contribuir é a Noruega, com US$ 100 milhões. Segundo ele, o fundo é "completamente soberano", sem que países ou entidades financiadoras participem da gestão. "No Fundo Amazônia, os países doadores não têm assento e o órgão executor é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)", destacou o ministro. "É um fundo 100% soberano". O objetivo, segundo o governo, é financiar atividades sustentáveis, manejos florestais, comercialização e transformação de produtos, além de outras práticas ambientalmente corretas.
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