Às vésperas da definição de um zoneamento agrícola que indicará onde poderá haver o plantio de cana-de-açúcar e as áreas de restrição, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que é possível, do ponto de vista agronômico, o plantio em áreas da Amazônia. Ele acrescentou que o foco não é o plantio em áreas desmatadas, que somam, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 72 milhões de hectares, mas em determinados pontos. “Na minha visão, poderia haver plantio nas savanas de Roraima”, afirmou Stephanes, após reunir-se com pesquisadores que elaboraram um estudo sobre a viabilidade da cana pelas regiões do país. Stephanes também defendeu a manutenção do plantio em áreas da Amazônia que já estão ocupadas com usinas sucroalcooleiras. De acordo com ele, há três usinas na região: uma no Estado do Acre, uma nas proximidades de Manaus e outra no Pará. O fim das queimadas é uma das exigências do Ministério do Meio Ambiente para o zoneamento. Os pesquisadores que participaram da reunião recomendaram o plantio de cana em terras com declividade máxima de 12%. Stephanes também lembrou que o governo não quer uma competição entre a cana e outros produtos agrícolas usados na alimentação
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